sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Depositamos todas as nossas esperanças nas mãos de alguém que é apenas humano e frágil como nós e não um super-herói. Alguém que se cansa, se estressa, tem dor de cabeça e de dente, mau-humor e frustrações na vida, como qualquer reles mortal. 
É preciso aprender a lidar e conviver muito bem com nossas próprias carências e inseguranças para não enlouquecer a nós mesmos e ao outro. É preciso ser e querer ser inteiro, completo, cheio de si e muito seguro de quem se é e do que se quer para não andar por aí como quem procura a outra metade da laranja, como se nos faltasse um braço. Precisamos nos amar mais, nos amar direito e ser para nós mesmos o que realmente importa, o mais importante.
Amar requer fé, confiança, inteireza, para viver feliz e de bem com a vida, com a certeza de que se soma, se acrescenta algo de bom à vida do outro e ele, à nossa. É preciso abdicar da romântica ilusão da incompletude sempre em moda e vigente nas relações. 
Para andar de mãos dadas não necessitamos de algemas, pois amar é (ou deveria ser) sinônimo de liberdade, felicidade, crescimento. Como ensina Marcelo Cezar, O AMOR É PARA OS FORTES e, enquanto fortes, podemos nos desobrigar sem receios de certos excessos de cuidados, principalmente os alheios. Amar é cuidar de si mesmo, sempre e em primeiro lugar.

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